Ao adentrar a majestosa e imponente catedral de Castanha santa Maria mãe de Deus; logo nos sentimos acolhidos ao contemplar uma belíssima imagem pouco conhecida de nossa senhora grávida. E com uma das mãos sobre a barriga como que anunciando as dores do parto e a outra faz um gesto um tanto enigmático deixando sempre no coração dos visitantes duas inquietas provocações, pois os mesmos não sabem se a mesma esta os acolhendo ou os enviando.
Naquela noite de 18 de outubro de 2011 ao se aproximar da mesma nos olhos de minha filha de doze anos surge um brilho diferente e seu coração é envolvido de curiosidade ao perceber que há o perfil de uma criança dento da barriga da imagem. E logo ao chegarmos em casa deseja saber tal significado.
E como “pai/catequista” tentei traduzir o que o artista quer nos transmitir com sua obra e disse-lhe: “na anunciação do anjo Gabriel (o mensageiro de Deus) aconteceu pela ação do Espírito Santo o mistério da encarnação do Verbo. Ou seja, nossa senhora que ao ouvir e aceitar a Palavra de Deus é fecundada pela ação Divina e fica grávida do menino Jesus. (Cof Lc 1, 26 - 56)
Portanto quando ouvimos e aceitamos a Palavra de Deus e nos alimentamos do Pão da Eucaristia acontece o mesmo processo conosco: também somos fecundados pela Trindade e “ficamos grávidos de Deus”. E cada vez que transformamos o que celebramos em gestos de Caridade para com o próximo, especialmente os mais necessitados estaremos dando a luz ao Senhor na vida daqueles que nós nos disponibilizamos a servir com gratidão.
Mas quando percebo que o outro, “que é meu irmão” sofre e não faço nada para aliviar ou curar sua dor; ao invés de fazer um parto de Jesus em sua vida “eu” estaria praticando um aborto do mesmo.
“Pois cada vez que transformamos os nossos momentos celebrativos em ações evangélicas que promovam a vida estamos fazendo um novo parto de Jesus em nossa sociedade que cada vez mais precisa de “cristãos grávidos e parindo constantemente a manifestação de Deus”. E que na escola da “Grávida Maria” aprendamos, que quanto mais cheios de Deus tivermos, mais devemos servir o outro”.
Meu coração de “pai/catequista” dançou de alegria no Espírito quando ela, minha filha exclamou: “então no fim do ano vou ficar grávida de Jesus; pois em dezembro será minha primeira comunhão.”
Oxalá todos os pais tivessem esse carisma de catequizar os seus filhos. O mundo seria bem diferente. Parabéns pela belíssima matéria!
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