Ninguém é tão pobre que não tenha nada á oferecer.

Uma das grandes características que marcou a idade media na construção e reformas de templos das Igrejas foi a generosidade com que os católicos contribuíam. E quando não tinham dinheiro para contribuir solicitavam aos sacerdotes que suas penitencias fossem trabalhar em alguma construção de templos. O amor pela Igreja era tão natural que segundo o historiador Daniel-Rops
Até as prostitutas colaboravam “escondidas”mesmo estando vivendo uma vida que é própria da mesma.
Infelizmente no processo de nossa conversão a ultima parte que deixamos o Senhor atuar em nossa vida é a área financeira. Isto é quando O deixamos. Esquecemos que tudo que temos provem dEle. Também esquecemos que através do profeta Malaquias o Senhor nos faz um desafio: “Fazei a experiência - diz o Senhor dos exércitos - e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário.” Ml 3.10.

Nunca esqueci aquela cena que testemunhei na casa de minha vizinha. A mãe pergunta as duas filhas em um domingo á noite apos chega em casa: “o que vocês fizerem com os dois reais que deixei em cima da mesa?” E uma das filhas responde com muita naturalidade: “compramos um real de ovos, cinqüenta centavos de mentas e ofertamos cinqüenta centavos na oferta da missa”.
Estava eu naquela sala testemunhando mais um milagre destes que acontece somente em corações que reconhecem que tudo provem da providencia do Senhor. Nunca mais esqueci aquela cena que se repete em meu coração a cada missa no momento do ofertório.

Espero que este testemunho estampe em seu coração o sentimento de gratidão que brota daquela família para o coração do Pai. Pois ninguém é tão pobre que não tenha nada para oferecer.