segunda-feira, 23 de maio de 2011

Como assim? Ser sal e luz?

Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus. Mt. 5, 13 – 16.
O Cristão é convocado a dar testemunho de sua fé em todas dimensões de sua vida: afetiva, familiar, social, profissional e principalmente com os que não comungam com sua doutrina. Pois o mesmo é chamado ser sal e luz diante de todos os que fazem parte de seu ciclo de vida.
É muito comum alguns que se dizem ser de Cristo demonstrarem sua fé somente diante dos que fazem parte do seu “grupinho” ou quando desejam fazer um media.
No texto acima o Senhor diz que devemos ser sal. Mas, o sal que proporciona equilíbrio em seu uso. Que tempera a comida que ficou sem gosto, que conservava o alimento para não apodrecer, que faz bem ao corpo mas, em excesso faz muito mal. É claro que o sal tem muitas outras utilidades. Mas, todo seu potencias não terá valor algum se o mesmo permanece dentro do saleiro ou na embalagem. Quando nos fechamos dentro de nossos “grupinhos” com ás nossas verdades deixamos de ser sal do evangelho de Jesus para sermos nada. Pois é o texto que nos diz: se o sal não que se deixa ser usado perde o sabor. E para que serve sal sem sabor senão para ser jogado fora e ser pisado pelo homem que deveria se beneficiar do mesmo.
Quando não somos testemunho da fé que professamos perante os que estão a nossa volta seria como que jogássemos as Palavras de Jesus no chão para ser pisada pelos homens. O sal do Evangelho deveria salgar minhas ações com o tempero do perdão, da paciência, afabilidade, generosidade, prudência com as palavras, tolerância com os que não pertence ao meu “grupinho”. Pois ser Cristão dentro ou próximo dos mesmo é muito cômodo. Mas o sal dentro do saleiro não salga. Pois quando resumimos nossa fé só a alguns dos quais amamos; é como permanecer dentro do nosso pacote.
No texto acima mencionado Jesus nos diz que devemos ser luz para ilumine a todos que estão á nossa volta; “e vendo nossas boas obras louvem a Deus”. A grande maioria dos que seguem Jesus sempre fazem questão demonstrar sua crença; seja falando ou usando algo que a identifique. Assim como os fariseus que usavam faixas com trechos bíblicos amarradas no corpo para demonstrarem que conheciam a lei;
A boca e o corpo expressa o que o coração esta cheio. É muito fácil identificar uma pessoa pelo o que ela expressa em seu cotidiano pois a mesma sem que perceba deixa sinais daquilo que molda sua personalidade. Mesmo sem está com algo que á identifique. Pois seu jeito de falar, andar, orientar, brincar, vestir e outras características estampam os traços de sua personalidade. Pois é assim que percebemos se estamos sendo luz ou trevas para o outro. O brilho que emana do nossa jeito de ser deveria servir para guiar o outro que vem logo atrás de nos.
“Observe nas noites escuras a dança de louvor que os vagalumes fazem para o Senhor. A luz do vagalume não serve para o mesmo pois a mesma fica em sua calda. Mas, em sua dança o que vai á frente ilumina o caminho para o que vem logo atrás para que façam a mesma coreografia.”

Nosso testemunho deveria ser como á luz que ilumina o caminho do vagalume que sege á luz do que vai a sua frente. Isto é ser luz para o outro que vem atrás de nós, que mora ao lado ou na frente de nós, que trabalha próximo de nos e as vezes até mora na mesma casa mas não é do “meu grupinho’ mas que por não conhecer Jesus permanece na escuridão. Observe se á sua luz/testemunho esta acesa com a luz do mundo que vem de Jesus para juntos fazermos uma nova dança de louvor a Deus com nossas boas obras.

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