quarta-feira, 4 de maio de 2011

O papa missionário

O papa missionário
João Paulo II fez questão de sair do Vaticano e levar a mensagem de Cristo a toda parte. Em cada uma de suas inúmeras viagens o papa não levou uma presença turística. Ele viajou como portador de mensagens, de solidariedade, de respeito à pessoa humana, de fé em Deus, Pai de todos os homens.

"Por que o senhor está sempre viajando pelo mundo? E o papa respondeu: "porque o mundo não cabe todo aqui!" (citado por Luigi Accattoli, no livro Karol Wojtyla, o homem do milênio)

A Igreja é de todos
A Igreja Católica não é do papa, não é dos bispos, nem do clero. É uma família, uma família humana na qual todos os seus membros tem co-responsabilidade. João Paulo II fez sempre suas as palavras de Cristo: "Vós sois todos irmãos".

"Através da fé nós alcançamos o bem invisível que é a herança da Redenção do mundo operada pelo Filho de Deus. Ninguém pode se sentir "proprietário" desse bem. Todos nós somos seus destinatários. Cristo deu aos sacerdotes apenas a tarefa de administrar esse bem". (do livro Dom e mistério de João Paulo II)

Todos somos filhos de Deus
Diante de Deus, todos os seres humanos são seus filhos, seus herdeiros e a Igreja Católica deve se interessar por todas as pessoas, sem excluir nenhuma. Deus fez nascer seu sol sobre bons e maus, fez cair sua chuva sobre justos e injustos. O pontificado de João Paulo II é o pontificado do amor universal. Isso se revela nesse esforço do papa para reunir todas as religiões, como nos Encontros de Assis, na Itália, e nas várias declarações em que ele assumiu a culpa pelos erros históricos da igreja, como forma de construir uma base de perdão para o futuro do mundo.

"Hoje, eu, papa da Igreja católica, em nome de todos os católicos, peço perdão pelas injustiças infligidas aos não-católicos ao longo da história atribulada desses povos e, ao mesmo tempo, garanto o perdão da Igreja católica pelo mal que os seus filhos sofreram". (extraído do livro Karol Wojtyla, Luigi Accattoli)

O papa da paz
O mundo contemporâneo vive um conflito pior do que as guerras abertas: são as desigualdades cultivadas e as opressões disfarçadas, que geram tensões, desentendimentos e ódios. Todos os anos o papa escrevia uma mensagem para o Dia Mundial da Paz.

"Na aurora de um novo milênio, vivemos a grande esperança de que as relações entre as pessoas sejam cada vez mais inspiradas pelo ideal da verdadeira irmandade universal. A menos que esse ideal seja compartilhado, não há meio de estabelecer uma paz verdadeira". (Mensagem do Papa João Paulo II no Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2001)

O Cristo no cotidiano
O Papa João Paulo II sempre insistiu na necessidade de cada um de nós colocar Cristo na sua vida diária, no seu trabalho, na sua cultura, no seu lazer. O cristianismo é uma mensagem que brota dentro do ser humano e tem que ser vivido. Esse é o sentido dessas beatificações e canonizações que João Paulo II fez. Ele quis dar para todos os cristãos modelos de vivência plena do Evangelho. É essa a função dessas figuras exemplares como Irmã Dulce, Madre Thereza de Calcutá, Padre Cícero e tantas outras.

"Que o exemplo desses novos santos, verdadeiros presentes da Igreja do México para a igreja universal, possa mover todos os fiéis, para que, com todas as suas forças e com a ajuda da graça de Deus, busquem também a santidade, com coragem e determinação". (João Paulo II, durante a canonização de 27 novos santos mexicanos em maio de 20

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