Dia 22 de maio. Esta é a data em que o "O Anjo Bom do Brasil", como é conhecida a Irmã Dulce, será beatificada. A cerimônia terá o cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo como o delegado papal na missa de beatificação. O sacerdote representará o Papa Bento XVI e o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato, na cerimônia que acontecerá no Parque de Exposições em Salvador, a partir das 14h. Pelo menos 60 mil pessoas de todo o país são esperadas para esse momento.
A comissão organizadora prepara uma apresentação com crianças e jovens que irão contar ao público a história de Irmã Dulce num espetáculo que reunirá dança, música e teatro. "Estamos providenciando para que tudo seja bonito e profundo. Não podemos perder a oportunidade de potencializar ainda mais o grande exemplo de vida deixado por Irmã Dulce", explica padre Manoel Filho, coordenador da comissão.
O processo de beatificação foi iniciado em janeiro de 2000, por Dom Geraldo Majella. Mas o decreto que formaliza a condição de beata de Irmã Dulce foi divulgado somente em dezembro do ano passado, após a comprovação de um milagre atribuído à religiosa.
Ela se tornará a primeira baiana beatificada, deixando-a a um passo da canonização. Porém, isto só acontecerá com a comprovação de mais um milagre intercedido pela religiosa e reconhecido pelo Vaticano.
De acordo com Dom Geraldo, a religiosa é exemplo de amor para os cristãos, pois a sua vida é o que justifica a beatificação e o processo de canonização. "Todo santo é um exemplo de Cristo, como foi o caso dela (Irmã Dulce), aquela dedicação diuturna durante toda a vida aos pobres e sofredores".
MILAGRE
O milagre atribuído a irmã Dulce e reconhecido pelo Vaticano, aconteceu em 2001, em uma cidade do interior do Nordeste. Uma mulher entrou em trabalho de parto, mas teve uma forte hemorragia, no período de 18 horas ela chegou a passar por três cirurgias. O risco de morte era grande, porque não se conseguia conter o sangramento.
Relatos da época contam que o fim do sangramento ocorreu no mesmo instante em que um grupo de orações pedia a intercessão de Irmã Dulce em favor da parturiente.
Segundo o cardeal Dom Geraldo Majella uma comissão de especialistas avaliou o fato e comprovou o milagre. "O milagre apresentado no processo foi examinado meticulosamente por especialistas do Brasil e de Roma. Um reconhecimento que vem mais uma vez confirmar a vida de virtudes de Irmã Dulce – trajetória essa baseada na total dedicação aos pobres e doentes".
(http://www.fundacaonazare.com.br/voz/ler.php?id=4863&edicao=516)
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